Ruído delgado de chumbo roído de vento que espraia... Ah, não, meu Deus, são sonhos!, moídos, moídos e mais nada. E os dedos denunciadores escondidos Por detrás de enunciados escorregadios. cortinas ilusórias e vadias pano lodoso refletindo inútil um dia... Ah, possibilidade latente da metafísica Deus com o meu vestido franjado de infinito Deus com minha coroa de estrelas inequívocas Caminho de rosas vermelhas... e frias. Enquanto em música desesperada, essa chuva de horas cai torrencialmente no meu telhado! Então caia, caia até que não haja mais nada pra cair Até que não haja sol pra sair , até que saia a cor do céu... até que... até... Porque a cruz é grande Ainda que a sombra seja pequena pequena... Arre, só me deixa em paz com meus tormentos amadores paredes companhias da minha casa dissabores .
Comentários
Intaum escreve sua desgraçada, escreve pra mim fazer chorar escondido, escreve daquele jeito que fala o que mais se esconde...
escreve como vc sempre escreve, mas escreve mais (vc e eu precisamos escrever mais) mesmo que naum queira...
Escreve escreve que melhora, pelo menos do título ao último ponto melhora a desgraça das horas...
Ando cansada amiga...
Os livros: quero Borges, Cortazar, Piglia e até Neruda (em espanhol) e algumas boas indicações suas, se os livros forem mesmo baratos aí, mas o Borges todo em espanhol já me apaziguaria muito nessa vida!!
Saudade de ti... Meu mundo anda muito pequeno, vc tá longe, tudo mundo tá longe, eu tô bem longe...
Mas escreve hein!!!!
=*