Manuscrito
Que chova filosofias torrenciais no meu telhado infiltre em gotas ácidas pelas paredes caia sobre os livros freudianos em cima da mesa que me olham atentamente no divã; Que palavras se alinhem misticas como os astros emerjam energicas em quimeras de conhecimento que envolvam vorazmente todos os momentos em que meus olhos figuram sua figura. A lágrima cristalina é um mar de sentimentos findaveis inexplicáveis adentrando as rugas ocultas construindo ponte abstrata, torta e rubra como uma epifania que se alumbra. Porque vejo que a arte é borboletas dando voos razantes sobre sua pele em arrepios constantes deslizando freneticamente, dilatando as pupilas, tranformando os dedos em rios ainda que... vejo mais nítido o infinito como a união de dois vazios... (Isso é mto antigo - saudade dos versos longos XD)