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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Ruínas

Ruído delgado de chumbo roído de vento que espraia... Ah, não, meu Deus, são sonhos!, moídos, moídos e mais nada. E os dedos denunciadores escondidos Por detrás de enunciados escorregadios. cortinas ilusórias e vadias pano lodoso refletindo inútil um dia... Ah, possibilidade latente da metafísica Deus com o meu vestido franjado de infinito Deus com minha coroa de estrelas inequívocas Caminho de rosas vermelhas... e frias. Enquanto em música desesperada, essa chuva de horas cai torrencialmente no meu telhado! Então caia, caia até que não haja mais nada pra cair Até que não haja sol pra sair , até que saia a cor do céu... até que... até... Porque a cruz é grande Ainda que a sombra seja pequena pequena... Arre, só me deixa em paz com meus tormentos amadores paredes companhias da minha casa dissabores .