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Mostrando postagens de setembro, 2008

24, viado!

Senhor, Neste dia eu quero... Eu preciso... E preciso muito, o senhor sabe. Neste dia da-me... em abundância, porque a vida lastima não se esqueça de... pra completar a lista. E tudo que eu peço peço em nome do pai e do filho e do espirito santo... Caralho, que mentira, é tudo no meu nome.

Foice

Que seja poesia as contruções de areia do fim dos tempos á água salgada em que se banha os lamentos o manto de neve que envolve os tormentos. Que seja poesia a bílis negra que esconde a garganta escorre em universo sem planetas na boca do estômago as águas amplas sobre as quais não pairam o espírito de Deus. Que seja poesia o rastro de sangue da estrela cadente que cruza o céu em interrogação cortante latente e desaparece em completo poente. Que seja poesia o por-do-sol que queima a colcha de retalhos disforme a tesoura que corta o fio de ouro, num golpe, torcido, velho, opaco, fraco, torpe. Que seja poesia... Que seja poesia... Que seja poesia... Que seja poesia...

Contemporaneidade

Nem a Aranha, que tecia tão cuidadosamente sua rede, havia se dado conta de que os unira, naquele ponto, numa calçada de uma rua sem número. Não havia nada que ela falasse e ele não entendesse, tanto que, no fim da primeira hora de conversa, seus planos era um quadro de Rafael. Tantas coisas em comum... o gosto pelas artes, o sentir do toque do mundo, o desenho do fututo...Tantas coisas em comum... Tantas e tantas coisas... De repente se deteve. Tantas coisas em comum? Ai, não...

Obituário

Morreu decepado com a interrogação.