Escuto a sinfonia macabra do frio uivando no meu ouvido de tão aguda partiu o porta-retrato vazio vidros estilhaçados no tapete encardido. Meus dedos rangem com a caneta na mão reluzem neles o brilho da lua tocam nos cacos, todos meu chão um dia perfeito de bruma escura. E a realidade é meu pesadelo noturno minha perspectiva disforme meu aspecto soturno. Onde meu cacos de vidro são só cacos de tamanhos conformes que refletem apenas quadros opacos.