Ainda vou criar mundos cruzados de palavras esdrúxulas labirintos fugidios de imagens intocáveis habitos notívagos de insanos sentimentos... Palavras arranjadas em simbolismo tosco palavras orneando vasos ideais vazios pra evitar saber com todas as letras que não há nada pra ser dito.
Escrevo? Duvido. Arranho as costas da alma tiro sangue a unha beijo as feridas abertas e deixo as marcas de sangue no papel. Escrevo? Duvido. Não consigo esconder a vida que pula nas minhas enxaquecas e me faz tremer de prazer no negro, no ócio, no nada. Escrevo. Duvido? Meu mundo é quadrado, branco e pequeno meu infinito de combinações no meu .
Ruído delgado de chumbo roído de vento que espraia... Ah, não, meu Deus, são sonhos!, moídos, moídos e mais nada. E os dedos denunciadores escondidos Por detrás de enunciados escorregadios. cortinas ilusórias e vadias pano lodoso refletindo inútil um dia... Ah, possibilidade latente da metafísica Deus com o meu vestido franjado de infinito Deus com minha coroa de estrelas inequívocas Caminho de rosas vermelhas... e frias. Enquanto em música desesperada, essa chuva de horas cai torrencialmente no meu telhado! Então caia, caia até que não haja mais nada pra cair Até que não haja sol pra sair , até que saia a cor do céu... até que... até... Porque a cruz é grande Ainda que a sombra seja pequena pequena... Arre, só me deixa em paz com meus tormentos amadores paredes companhias da minha casa dissabores .
Comentários
DOS DAIBOS!!!
Curti muito Lady Salieri, muito mesmo!!!!
Me dá um pouco disto.
Isto! De se fazer entender de um modo leve, belo e conciso.
Te amo e tenho saudades, ao menos tuas palavras ainda me encontram.