Ainda vou criar mundos cruzados de palavras esdrúxulas labirintos fugidios de imagens intocáveis habitos notívagos de insanos sentimentos... Palavras arranjadas em simbolismo tosco palavras orneando vasos ideais vazios pra evitar saber com todas as letras que não há nada pra ser dito.
E onde estão as palavras para costurar os membros dilacerados do menino nos assistindo por cima da estante coberto de dúvidas e de sombras de brevidade... A rosa apodrece partida o silêncio se faz soberano engolido de má vontade, desigual e sem água o silêncio impermeável concreto-de-asfalto-obstrução-de-infinitos.
É o ceu que muda de lado a lua um vômito no vaso a metafisica entalada na garganta sai nao sai nao sai vontades verdes veladas por vistas gris de geladas Deus em janela cerrada? Sei nao sei nao sei Tropêço no tapete estropiado Cortina cortante revelando esfolados é Tudo que gira em ritmo alucinado por detras dos abismos... olhos parados
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